quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A Apresentadora de Portugal

A Teresa Guilherme que me desculpe, mas com este post o Gigi elege oficialmente Catarina Furtado como  A Apresentadora de Portugal! Sem direito a reclamações, assobios, pedidos de troca… nada! Just kiding, my dear fan(cy)s. Todas as opiniões são válidas… mas a do Gigi é a mais importante.

"Gigi, queres apresentar um programa comigo?" - disse Catarina Furtado.
"Mas porque é que eu tive de acordar antes de responder?" - disse Gigi Fortunas, depois de ter caído da cama com tanta emoção.

Provavelmente alguns de vocês devem estar a questionar-se porque é que o Gigi de repente se lembrou de falar na petite Caty. Porque esta semana vi a entrevista da apresentadora no talk-show "5 para a Meia Noite" e dei por mim a recordar todas as razões pelas quais admiro a profissional mais marcante da (ainda) estação de televisão pública:

A elegância: Catarina Furtado transpira sensualidade e elegância. Mas sem suor. Porque uma senhora como a Caty, não sua! Os gestos, o discurso e a forma como se ri, evidenciam a classe que lhe é característica. Até o seu lendário cruzar de pernas é elegante, sem ser provocador. Desenganem-se aqueles que pensam nisto como técnicas de sedução baratas. Catarina Furtado é uma excelente comunicadora e este glamour corporal é também uma ferramenta de trabalho, que ela adequa aos formatos que apresenta. Por exemplo, a Caty é capaz de seduzir os pequenos diabretes de “Quem Tramou o Peter Pan” com o seu sorriso contagiante. Mas este mesmo sorriso, aliado a uma pergunta mais atrevida, também seduz e até embaraça alguns concorrentes masculinos da extinta “Operação Triunfo”. Isto não se aprende, meus caros fan(cy)s. É charme natural!

A versatilidade: Apesar de estar mais ligada a programas que descobrem talentos musicais, Catarina Furtado pode ser considerada um camaleão da apresentação televisiva. É capaz de nos comover num episódio do programa “Príncipes do Nada”, no qual conhecemos melhor a sua faceta de Embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas. Mas também é capaz de nos fazer saltar do sofá todos felizes e contentes e pôr-nos a dar um pezinho de dança com ela e com os concorrentes de “Dança Comigo”. Poucas ou nenhumas apresentadoras portuguesas têm este dom, esta “ginástica”. Já imaginaram a minha querida Tété Guilherme com um vestido insinuante a dominar uma pista de dança? Não! Ou então a Marta-Insosa-Leite-Castro a apresentar um programa de solidariedade? Mon Dieu, mais valia darem-me logo uma pancada na cabeça, para eu adormecer de uma vez. Sinceramente, não há um formato televisivo que eu diria que a Catarina Furtado não conseguia apresentar. “A Casa dos Segredos”? Seria estranho. Muito estranho. Mas não seria intragável. Diferente e menos corriqueiro, com certeza.

As escolhas: O que tornou o percurso de Catarina Furtado consistente foram as escolhas que ela fez ao longo da sua carreira. Claro que a petite Caty nunca optaria por apresentar “A Casa dos Segredos” ou o “Big Brother”, simplesmente porque não tem a ver com ela. Não quer dizer que achasse que faria um mau trabalho. Mas são estas opções que a tornam especial. Estamos a falar de uma apresentadora que, em início de carreira, quis desistir de estar à frente do “Top +”, na RTP1, porque não gostou de se ver no primeiro programa. Muitas jovens matavam, ou arrancavam uns dedinhos, por uma oportunidade destas. Catarina Furtado gosta de se sentir segura dos seus projectos. De certa forma, vejo-a como uma estratega. Não pega só naquilo que lhe dão.

Agora vai regressar ao ecrã da RTP1 com “A Voz de Portugal”, que tem estreia marcada a 29 de Outubro. E quando alguns podem pensar que isto é mais do mesmo, eu digo que não. Em termos de programas de caças de talentos, e como já o disse aqui, este é para mim o formato mais fresco dos últimos anos. Talvez de sempre. Adoro a versão americana e espero mesmo que a versão portuguesa não seja uma desilusão. Depois de ver este trailer, fiquei confiante.


Por tudo isto, o Gigi considera Catarina Furtado uma apresentadora de eleição. Ela não é morna, nem deixa ninguém dividido. Sempre que ouço falar nela, percebo que as pessoas a adoram, ou detestam. “Ela irrita-me”. “É uma convencida”. “Parece falsa”, ouço às vezes por aí. E eu digo: Genuína! Tudo isto só evidencia a grandeza de Catarina.

Termino este post a discordar completamente com Catarina Furtado que, na já referida entrevista ao 5 para a Meia Noite, disse: “Não temos um país para as chamadas estrelas”. Petite Caty, enquanto a tivermos a si, estamos safos!

Foto: Caras

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